sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A volta de Andy McCoy





A banda Grease Helmet que tem entre seus integrantes o guitarrista Andy Mccoy (ex.Hanoi Rocks) irá lançar o seu auto-intitulado álbum de estréia no dia 5 de setembro no Japão e no dia 19 de setembro na Finlândia. Na versão japonesa dois bonus: as covers de Deep Purple "Speed King" e Thin Lizzy "The Rocker".

 


terça-feira, 7 de agosto de 2012

The Very Beast of Dio Vol.2 - Preview



Na terça-feira dia 9 de outubro, um preview da coletânea "The Very Beast of Dio Vol.2" estará disponível no site http://www.officialronniejamesdiowebstore.com/The-Very-Beast-Of-Dio-Vol-2_p_152.html .
A coletânea terá além de clássicos como "Killing the Dragon", várias faixas raras que os fãs têm pedido há um bom tempo, como por exemplo, "Electra", que anteriormente fez parte de um ultra-raro box set chamado "Tournado".
Eddie Trunk do That Metal Show escreveu partes do release e a arte da capa ficou a cargo de Marc Sasso, que anteriormente fez a arte dos álbuns "Killing The Dragon" e "Master of the Moon" do 
próprio Dio.


Faixas que estarão na coletânea:

'Killing the Dragon'
'Push'
'The Eyes'
'Along Comes A Spider'
'Better in the Dark'
'Fever Dreams'
'Black'
'Feed My Head'
'Shivers'
'Hunter Of The Heart' (live)
'One More For The Road'
'Lord Of The Last Day'
'Electra' (bonus track)
'As Long As It's Not About Love'
'This Is Your Life'
'Metal Will Never Die' (bonus Track)
'Prisoner Of Paradise' (bonus Track)

sábado, 4 de agosto de 2012

Rock of Ages - O Musical

27/07/2012 - The Helen Hayes Theatre - Nova Iorque



"Ain't lookin' for nothin' but a good time
And it don't get better than this".


Por: Gustavo Carneiro


Antes do musical começar tivemos uma espécie de "esquenta" com músicas do Warrant, Autograph, Bon Jovi, Cinderella e Poison, entre outros.
O início com um vídeo impagável do David Coverdale dando discas de segurança e falando para não tirarmos fotos do espetáculo foi uma ótima sacada.
"Rock of Ages" conta a estória de Drew Boley um aspirante a rockstar que se apaixona pela aspirante a atriz Sherrie Christian.
O pano de fundo dessa estória de amor é a cena rocker da Sunset Strip em Los Angeles no ano de 1987, quando a cidade vivia o apogeu do Hair Metal. Ao longo do espetáculo um sentimento nostálgico toma conta do teatro e nos lembra de como éramos felizes e exagerados visualmente, mas não sabíamos.
Em determinadas músicas, a platéia formada basicamente de quarentões e quarentonas, muitas vezes com os seus respectivos filhos, vai ao delírio e canta os hits da sua adolescência.
Ainda na parte musical, a banda de apoio é bem boa com destaque para o guitarrista Joel Hoekstra que também toca no Night Ranger. Justin Mattew Sargent que interpreta o protagonista Drew Boley se mostra um bom vocalista de Rock.
A parte visual ficou muito bacana e é importante dizer que eles contaram com o apoio da icônica loja Trash and Vaudeville. 




O único senão vai para o repertório que podia ter sido melhor escolhido. Por se passar na Sunset Strip, numa época em que o Hair Metal vivia o seu auge, era de se esperar que a seleção musical fosse repleta de clássicos do gênero. Infelizmente, não é isso o que acontece, a seleção musical é muito mais voltada para o AOR/Classic Rock do que para o Hard Rock "Farofa" dos anos 80 . Um dos absurdos, o musical se chama "Rock of Ages" e eles não tocam o clássico do Def Leppard em nenhum momento. Eles poderiam ter incluído mais músicas do Poison como, por exemplo, "Fallen Angel", que tinha tudo a ver com a estória do musical. "Girls, Girls, Girls" do Mötley Crüe é outra que também poderia ter sido incluída.
Contudo, é inegável que eles conseguiram atingir o objetivo principal do espetáculo, divertir a platéia ao máximo.

Setlist: 

1. Just Like Paradise / Nothin' But A Good Time
2. Sister Christian
3. We Built This City / Too Much Time On My Hands
4. I Wanna Rock
5. We're Not Gonna Take It
6. Heaven / More Than Words / To Be With You
7. Waiting For A Girl Like You
8. Wanted Dead Or Alive
9. I Want To Know What Love Is
10. Cum On Feel The Noize / We're Not Gonna Take It - Reprise
11. Harden My Heart / Shadows Of The Night
12. Here I Go Again
13. The Final Countdown
14. Any Way You Want It / I Wanna Rock - Reprise
15. High Enough
16. I Hate Myself For Loving You / Heat Of The Moment
17. Hit Me With Your Best Shot
18. Can't Fight This Feeling
19. Every Rose Has Its Thorn
20. Oh Sherrie
21. The Search Is Over
22. Don't Stop Believin'

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Kiss no Brasil em 2012

Segundo o site "Kiss Army Spain" o Kiss deverá tocar em três países da América Latina ainda esse ano: Brasil, Argentina e Chile.
Enquanto o anúncio oficial não vem, vamos continuar na torcida e esperar que o Mötley Crüe venha junto.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ouça um trecho de "Sex"

O Mötley Crüe irá oferecer o novo single "Sex" de graça por 24 horas em 16 de julho no site Motley.com.
Ouça um trecho de "Sex" no próprio Motley.com.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mötley Crüe - "Sex"

Para comemorar a tour com o Kiss, o Mötley Crüe vai lançar um novo single, "Sex", no dia 17 de julho.
A arte da capa já foi divulgada.


domingo, 8 de julho de 2012

Entrevista - Carlos Lopes (Dorsal Atlântica)

Entrevista por: Gustavo Carneiro
Fotos: Sérgio Filho     


Carlos Lopes dispensa apresentações, figura ímpar e um ícone do Rock underground, ele agora retoma a formação clássica da Dorsal depois de 22 anos. Nessa entrevista ele fala sobre a volta da Dorsal, Oscar Wilde e antropofagismo.

                               


Você ficou surpreso com o sucesso da campanha para o novo disco da Dorsal?
Já está fazendo um mês do fim da campanha e te digo que foi bem cansativo, como não poderia deixar de ter sido. Pressão pura em 45 dias. É muito comum, que a maioria das pessoas tendam a desconfiar, encontrar explicações estafúrdias para sucesso e fracasso, mas nenhuma dessas respostas me serve porque eu não penso ou raciocíno como a maioria e não faço política de conchavo. Muitos podem ler essas linhas e quererem mais uma vez dizer que sou, como li durante a campanha, megalômano ou visonário, tanto faz, são apenas palavras. Sempre fui pró-ativo, sempre aceitei os bônus e os ônus de minhas escolhas. Agora sou visto como vitorioso, já fui visto como fracassado. Como se vê, são apenas julgamentos, mas nunca fui desonesto com meus princípios e valores. Guerreiro só morre de pé.

Qual foi o público que mais apoiou o projeto? Os novos ou os antigos fãs? 
Tenho a lista completa mas ainda não parei para avaliar estatisticamente, mas pelo que vi, acho, que 70% foi de novos fãs. Ainda preciso de um tempo para pensar sobre isso. Agora, eu acredito que pessoas mais novas são mais pró-ativas e mais conectadas com as novidades, com novas possibilidades como o financiamento coletivo, e que os antigos fãs ainda não estão vivendo os dias atuais, vivem ainda meio que em um passado que nada faz por nós nem por ninguém.

Essa independência que o financiamento coletivo proporciona vai servir para que as gravadoras percam ainda mais o seu poder?
Minha intenção não é tirar poder de ninguém, e creio que todos que entram em campanhas de financiamento, pensam da mesma forma. Nós, os artistas, só queremos viabilizar nossos projetos. Tentei durante 3 anos, captar recursos na iniciativa privada e estatal, para meus livros, CDs e DVDs e nada consegui... Ouvi que não iam me financiar porque eu não era a Ivete Sangalo. Não nasci para fazer política. Conheço quem conseguiu bancar projetos, mas todos têm padrinhos e “conhecimento”, ou seja referendam o velho Brasil escravocrata, de Elite para Elite. Vendo que não ia conseguir nada dessas forma, lutei com minhas armas, armas que incomodam os politiqueiros: transparência e honestidade. O que fiz? Lidei diretamente com os interessados, os fãs, sem ter que recorrer à política. Essa campanha foi muito, mas muito revolucionária. Virou essa cena de cabeça para baixo.

Pensa em usar o sistema de financiamento coletivo para outros projetos?
Quem sabe... Preciso fazer nosso melhor disco antes. Uma coisa de cada vez. Não coloque a carroça na frente dos bois.

Quando você começou a pensar de forma mais concreta na volta da Dorsal?
Nunca pensei na volta da banda, só segui uma sincronicidade: quando nos chamaram para tocar como headliners no "Metal Open Air" no Maranhão, com abertura do Exodus e Anthrax, senti que a demanda era enorme e que precisava ser atendida.

                            

Existe algum projeto para o lançamento em vinil do novo disco?
Sim. O disco será lançado em vinil e  compacto. Talvez em inglês, ainda é cedo para ter certeza. Mas os LPs serão lançados, sim.

Você pensa em incluir nos shows da nova tour as músicas "Guerra" e "Ela não acaba assim"
da primeira demo da Dorsal Atlântica? Acho que tem a ver com o contexto do novo disco.
Não penso em shows, e nem no passado. Primeiro, o disco, sempre o disco em primeiro lugar. Preciso me dedicar 24 horas a esse trabalho. Preciso dar o meu melhor. Estamos estudando que agência nos   representará e quais profissionais serão responsáveis pelos shows, agendamentos e licenciamentos.

O quê você acha dessa onda de shows comemorativos com as bandas tocando na íntegra álbuns clássicos?
É uma questão de demanda, sempre é.


Quando foi lançado o "Ultimatum" o Brasil voltava a ser um país democrático. Agora nós temos uma ex.guerrilheira, uma pessoa que foi torturada e sobreviveu ao regime militar como presidente do Brasil e a Dorsal vai lançar um novo disco. Quais paralelos você vê entre esses dois momentos?
Você sabe que eu tenho pensado muito nisso, sobre as incríveis sincronicidades que estão ocorrendo em 2012. Sim, quando começamos estávamos na ditadura e mesmo assim, tive a ousadia de enfrentar as "verdades" e os críticos. Conto no livro Guerrilha! como eu era discriminado no colégio por ser cabeludo e gostar de rock, me consideravam alienado, porque eu não seguia cartilha. Votei na Dilma e isso não me fez ser menos crítico. Tenho acompanhado com interesse os trabalhos da Comissão da Verdade e para ela, escrevi uma composição para o novo CD. A letra fala do ponto de vista do trabalhador que pega condução lotada, e não do intelectual.

Por falar em "Ultimatum" o que achou do relançamento em vinil?
Uma coisa linda de se ver e ouvir.

Ainda sobre o "Ultimatum". Hoje eu vejo influências de The Stooges, MC5 e Punk 77 no disco.
Vocês tinham essas influências?
Na verdade não, mas tá na cara, para bom entendedor, que a gente nunca tocou “metal”, da forma que querem acreditar. Por isso o rótulo metal punk, punk metal, hardcore metal era mais adequado, mas a  Dorsal sempre teve fortes elementos de rock and roll, e como você mesmo colocou, éramos pré-punks sem saber. Isso é lindo demais. E viva o Ultimatum!

Você acha que a Dorsal sofre da mesma sindrome que AC/DC e Motörhead sofrem? De serem caracterizados como uma banda de Heavy Metal sendo que musicalmente são muito mais que isso?
Claro que sim. Para mim, tá na cara, mas as bandas que você citou são musicalmente diferentes da Dorsal, que milita em um território bem mais amplo.

De que forma as experiências que você teve pós Dorsal Atlântica vão influenciar no novo disco?
De muitas formas. Não dá para tocar como tocávamos em 1986, é impossivel e seria patético, se fazer passar por algo que voce não é. O disco homenageará o passado, é claro, mas será com a nossa pegada atual. Quando falo que eses será um dos 5, ou até mesmo dos 3 melhores discos da Dorsal, não estou brincando.

Tem influência do Oscar Wilde no disco novo?
Há há há. Sim!

E o conceito de antropofagia pelo modernismo brasileiro? Te influenciou de alguma forma?
Sempre influenciou e sempre influenciará. A nova versão do livro Guerrilha! começa com uma citação ao modernismo. Oswald de Andrade, Mário, Tarsila, Anita, Graciliano Ramos, Villa-Lobos entre outros, para mim, são como Deuses.

Se fosse possível voltar no tempo. Em que movimento artístico brasileiro você gostaria de ter feito parte? 
Mais do que arte gostaria de ter vivido a política dos períodos de  Dom João, dos dois Pedros, e da República Velha. É difícil falar em arte pois por exemplo, um ídolo, que é Monteiro Lobato, considerava os modernistas colonizados e eu me considero nacionalista, mas amo o modernismo. Gostaria de ser tudo-ao-mesmo-tempo-agora.

Qual filme você gostaria de sincronizar as sua músicas com as imagens ou então ter feito a trilha sonora: "Deus e o Diabo na Terra do Sol" ou "O Bandido da Luz Vermelha"?
Sem dúvidas, "Deus e o Diabo", até mesmo pelo título. Amo, amo, amo os cineastas brasileiros dos anos 60. Todos.

O que você pretende fazer num futuro próximo?
Ser pai.

Você consegue imaginar a Dorsal Atlântica sem você na formação?
Você consegue imaginar Karl sem Marx? Jesus sem Cristo?



http://dorsalatlantica.com.br/