segunda-feira, 30 de julho de 2012

Kiss no Brasil em 2012

Segundo o site "Kiss Army Spain" o Kiss deverá tocar em três países da América Latina ainda esse ano: Brasil, Argentina e Chile.
Enquanto o anúncio oficial não vem, vamos continuar na torcida e esperar que o Mötley Crüe venha junto.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ouça um trecho de "Sex"

O Mötley Crüe irá oferecer o novo single "Sex" de graça por 24 horas em 16 de julho no site Motley.com.
Ouça um trecho de "Sex" no próprio Motley.com.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Mötley Crüe - "Sex"

Para comemorar a tour com o Kiss, o Mötley Crüe vai lançar um novo single, "Sex", no dia 17 de julho.
A arte da capa já foi divulgada.


domingo, 8 de julho de 2012

Entrevista - Carlos Lopes (Dorsal Atlântica)

Entrevista por: Gustavo Carneiro
Fotos: Sérgio Filho     


Carlos Lopes dispensa apresentações, figura ímpar e um ícone do Rock underground, ele agora retoma a formação clássica da Dorsal depois de 22 anos. Nessa entrevista ele fala sobre a volta da Dorsal, Oscar Wilde e antropofagismo.

                               


Você ficou surpreso com o sucesso da campanha para o novo disco da Dorsal?
Já está fazendo um mês do fim da campanha e te digo que foi bem cansativo, como não poderia deixar de ter sido. Pressão pura em 45 dias. É muito comum, que a maioria das pessoas tendam a desconfiar, encontrar explicações estafúrdias para sucesso e fracasso, mas nenhuma dessas respostas me serve porque eu não penso ou raciocíno como a maioria e não faço política de conchavo. Muitos podem ler essas linhas e quererem mais uma vez dizer que sou, como li durante a campanha, megalômano ou visonário, tanto faz, são apenas palavras. Sempre fui pró-ativo, sempre aceitei os bônus e os ônus de minhas escolhas. Agora sou visto como vitorioso, já fui visto como fracassado. Como se vê, são apenas julgamentos, mas nunca fui desonesto com meus princípios e valores. Guerreiro só morre de pé.

Qual foi o público que mais apoiou o projeto? Os novos ou os antigos fãs? 
Tenho a lista completa mas ainda não parei para avaliar estatisticamente, mas pelo que vi, acho, que 70% foi de novos fãs. Ainda preciso de um tempo para pensar sobre isso. Agora, eu acredito que pessoas mais novas são mais pró-ativas e mais conectadas com as novidades, com novas possibilidades como o financiamento coletivo, e que os antigos fãs ainda não estão vivendo os dias atuais, vivem ainda meio que em um passado que nada faz por nós nem por ninguém.

Essa independência que o financiamento coletivo proporciona vai servir para que as gravadoras percam ainda mais o seu poder?
Minha intenção não é tirar poder de ninguém, e creio que todos que entram em campanhas de financiamento, pensam da mesma forma. Nós, os artistas, só queremos viabilizar nossos projetos. Tentei durante 3 anos, captar recursos na iniciativa privada e estatal, para meus livros, CDs e DVDs e nada consegui... Ouvi que não iam me financiar porque eu não era a Ivete Sangalo. Não nasci para fazer política. Conheço quem conseguiu bancar projetos, mas todos têm padrinhos e “conhecimento”, ou seja referendam o velho Brasil escravocrata, de Elite para Elite. Vendo que não ia conseguir nada dessas forma, lutei com minhas armas, armas que incomodam os politiqueiros: transparência e honestidade. O que fiz? Lidei diretamente com os interessados, os fãs, sem ter que recorrer à política. Essa campanha foi muito, mas muito revolucionária. Virou essa cena de cabeça para baixo.

Pensa em usar o sistema de financiamento coletivo para outros projetos?
Quem sabe... Preciso fazer nosso melhor disco antes. Uma coisa de cada vez. Não coloque a carroça na frente dos bois.

Quando você começou a pensar de forma mais concreta na volta da Dorsal?
Nunca pensei na volta da banda, só segui uma sincronicidade: quando nos chamaram para tocar como headliners no "Metal Open Air" no Maranhão, com abertura do Exodus e Anthrax, senti que a demanda era enorme e que precisava ser atendida.

                            

Existe algum projeto para o lançamento em vinil do novo disco?
Sim. O disco será lançado em vinil e  compacto. Talvez em inglês, ainda é cedo para ter certeza. Mas os LPs serão lançados, sim.

Você pensa em incluir nos shows da nova tour as músicas "Guerra" e "Ela não acaba assim"
da primeira demo da Dorsal Atlântica? Acho que tem a ver com o contexto do novo disco.
Não penso em shows, e nem no passado. Primeiro, o disco, sempre o disco em primeiro lugar. Preciso me dedicar 24 horas a esse trabalho. Preciso dar o meu melhor. Estamos estudando que agência nos   representará e quais profissionais serão responsáveis pelos shows, agendamentos e licenciamentos.

O quê você acha dessa onda de shows comemorativos com as bandas tocando na íntegra álbuns clássicos?
É uma questão de demanda, sempre é.


Quando foi lançado o "Ultimatum" o Brasil voltava a ser um país democrático. Agora nós temos uma ex.guerrilheira, uma pessoa que foi torturada e sobreviveu ao regime militar como presidente do Brasil e a Dorsal vai lançar um novo disco. Quais paralelos você vê entre esses dois momentos?
Você sabe que eu tenho pensado muito nisso, sobre as incríveis sincronicidades que estão ocorrendo em 2012. Sim, quando começamos estávamos na ditadura e mesmo assim, tive a ousadia de enfrentar as "verdades" e os críticos. Conto no livro Guerrilha! como eu era discriminado no colégio por ser cabeludo e gostar de rock, me consideravam alienado, porque eu não seguia cartilha. Votei na Dilma e isso não me fez ser menos crítico. Tenho acompanhado com interesse os trabalhos da Comissão da Verdade e para ela, escrevi uma composição para o novo CD. A letra fala do ponto de vista do trabalhador que pega condução lotada, e não do intelectual.

Por falar em "Ultimatum" o que achou do relançamento em vinil?
Uma coisa linda de se ver e ouvir.

Ainda sobre o "Ultimatum". Hoje eu vejo influências de The Stooges, MC5 e Punk 77 no disco.
Vocês tinham essas influências?
Na verdade não, mas tá na cara, para bom entendedor, que a gente nunca tocou “metal”, da forma que querem acreditar. Por isso o rótulo metal punk, punk metal, hardcore metal era mais adequado, mas a  Dorsal sempre teve fortes elementos de rock and roll, e como você mesmo colocou, éramos pré-punks sem saber. Isso é lindo demais. E viva o Ultimatum!

Você acha que a Dorsal sofre da mesma sindrome que AC/DC e Motörhead sofrem? De serem caracterizados como uma banda de Heavy Metal sendo que musicalmente são muito mais que isso?
Claro que sim. Para mim, tá na cara, mas as bandas que você citou são musicalmente diferentes da Dorsal, que milita em um território bem mais amplo.

De que forma as experiências que você teve pós Dorsal Atlântica vão influenciar no novo disco?
De muitas formas. Não dá para tocar como tocávamos em 1986, é impossivel e seria patético, se fazer passar por algo que voce não é. O disco homenageará o passado, é claro, mas será com a nossa pegada atual. Quando falo que eses será um dos 5, ou até mesmo dos 3 melhores discos da Dorsal, não estou brincando.

Tem influência do Oscar Wilde no disco novo?
Há há há. Sim!

E o conceito de antropofagia pelo modernismo brasileiro? Te influenciou de alguma forma?
Sempre influenciou e sempre influenciará. A nova versão do livro Guerrilha! começa com uma citação ao modernismo. Oswald de Andrade, Mário, Tarsila, Anita, Graciliano Ramos, Villa-Lobos entre outros, para mim, são como Deuses.

Se fosse possível voltar no tempo. Em que movimento artístico brasileiro você gostaria de ter feito parte? 
Mais do que arte gostaria de ter vivido a política dos períodos de  Dom João, dos dois Pedros, e da República Velha. É difícil falar em arte pois por exemplo, um ídolo, que é Monteiro Lobato, considerava os modernistas colonizados e eu me considero nacionalista, mas amo o modernismo. Gostaria de ser tudo-ao-mesmo-tempo-agora.

Qual filme você gostaria de sincronizar as sua músicas com as imagens ou então ter feito a trilha sonora: "Deus e o Diabo na Terra do Sol" ou "O Bandido da Luz Vermelha"?
Sem dúvidas, "Deus e o Diabo", até mesmo pelo título. Amo, amo, amo os cineastas brasileiros dos anos 60. Todos.

O que você pretende fazer num futuro próximo?
Ser pai.

Você consegue imaginar a Dorsal Atlântica sem você na formação?
Você consegue imaginar Karl sem Marx? Jesus sem Cristo?



http://dorsalatlantica.com.br/

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Resenha - "A Different Kind of Truth"

Van Halen - "A Different Kind of Truth" (Interscope Records) - 2012

Por: Gustavo Carneiro


Depois de vinte e oito anos de espera o Van Halen voltou.
E voltou com tudo. "A Different Kind of Truth" é um disco de Hard Rock bem pesado, com groove e riffs impressionantes. É um disco como há muito não ouço. Um discaço.  Existe uma semelhança sonora com o "Fair Warning" e o "Women and Children First" só que atualizado para os dias de hoje. Não é a toa, que existem acusações de que eles de teriam de forma "preguiçosa" rearranjado músicas de antigas demo-tapes. Não sei se isso é verdade mas acho que é o que menos importa. O importante é que eles conseguiram fazer um disco que é relevante e que não fica nada a dever aos clássicos da banda.

 
David com sua voz rouca, está em ótima forma, cantando muito bem. Eddie Van Halen mostra que ainda é um dos maiores guitarristas da história do Rock e continua abusando dos solos e riffs inacreditáveis. Wolfgang Van Halen se mostra bem competente no baixo embora eu tenha sentido falta dos backing vocals de Michael Anthony. Alex Van Halen também continua o mesmo com sua bateria precisa e bem pesada.
Os destaques: "She´s the Woman", "China Town", "The Trouble with Never" e "Blood and Fire".



Uma dica, adquira a versão em vinil de 180gr, além do som ser infinitamente melhor, essa versão é dupla com os discos na cor vermelha e a capa é em alto relevo, linda.



1. "Tattoo" (4:43)
2. "She's the Woman" (2:56)
3. "You and Your Blues" (3:43)
4. "China Town" (3:14)
5. "Blood and Fire" (4:26)
6. "Bullethead" (2:30)
7. "As Is" (4:47)
8. "Honeybabysweetiedoll" (3:46)
9. "The Trouble with Never" (3:59)
10. "Outta Space" (2:53)
11. "Stay Frosty" (4:07)
12. "Big River" (3:50)
13. "Beats Workin'" (5:04)




terça-feira, 3 de julho de 2012

Entrevista - Joseph Lebon

                                        Foto: Paula Baker                                                            


Por: Gustavo Carneiro

DJ, produtor da festa GlamNation (festa responsável por trazer Tuff, Faster Pussycat, L.A. Guns e Michael Monroe e que em 2011 foi indicada entre as melhores da cidade pela Folha de São Paulo) e vocalista da Uzi Suicide (banda que faz tributo ao Guns n´ Roses). Joseph Lebon é um personagem fundamental da cena Glam Metal de São Paulo.

1 - Qual foi o seu primeiro contato com o Rock?
O primeiro contato ever, foi, provavelmente, quando eu ganhei o vinyl do Jaspion do meu pai, hahahaha. Mas o primeiro, mais marcante, foi ter visto o video de "Born to be my Baby" do Bon Jovi na MTV. Isso, sem nem saber que banda era e na época mal gostar de música pra valer. Aquilo já mexeu comigo e eu pensei ´´nossa essa música é MUITO legal e essa banda tb!!´´e isso é bastante representativo, principalmente se tratando de um video que só tem a banda tocando no estúdio. Realmente me impressionou.

2 - Quando começou a sua carreira de DJ?
Não lembro exatamente o ano mas acho que foi 2007. Tive algumas oportunidades na JIVE tocando as 4 e 5 da manhã pra praticamente ninguém e sem ganhar nada. E eu achei o máximo, desde criança eu sempre gostei de colocar o som nas festas, é legal ter o bom gosto reconhecido. Quando as pessoas vibram com a escolha daquele momento, muitas vezes é único pra elas.

3 - Qual o top 5 dos seus sets na GlamNation?
Não vou revelar as músicas, mas geralmente fecho com Bon Jovi, Crüe, e GN´R. O Top 3 é esse. O restante é variável, depende da vibe que estiver rolando.

4 - Qual foi a GlamNation de maior sucesso?
Essa é muito dificil. Desde que eu comecei a fazer a GlamNation em meados de 2008.... De modo geral a festa sempre é muito divertida e tem grande público. Mas as que foram mais top, foram as que tiveram Ozzy cover, Aerosmith cover, Kiara Rocks, Uzi Suicide (Meu tributo ao GN´R, sou vocalista também), AC/DC cover e as gringas, todas muito marcantes: Tuff, Faster Pussycat, L.A. Guns, e Michael Monroe recentemente, foi simplesmente fantástico. Obviamente, devo ter esquecido de algumas, mas essas foram bem marcantes.


 
5 - Quando teremos o Ratt na GlamNation?
Hahaha. Espero que em breve!! Vou sugerir aos meus partners! 

6 - Quais são as suas cinco bandas favoritas?
GN´R, Mötley Crüe, Bon Jovi, The Beatles, Elvis Presley....

7 - A GlamNation que acontece em São Paulo tem que obrigatoriamente ter a mesma atração internacional que a de Buenos Aires?
Não obrigatoriamente. Mas na maioria das vezes tentamos esticar a atração pra cá ou pra lá.

8 - Quando teremos GlamNation aqui no Rio de Janeiro?
A primeira versão da GlamNation no Rio de Janeiro, acontece agora em julho, sexta-feira 13, na Casa da Matriz. Eu e a Lady Rocker estamos muito animados. Vou levar a vibe da festa e espero que todo mundo tenha uma noite inesquecível!


9 - Quais serão as próximas atrações internacionais da Glam Nation?
Working on it!

10 - Se fosse inventada uma máquina do tempo, qual show você gostaria de assistir?
Um? Hahahaha.Vou falar alguns.... GN`R no Ritz em 1988, algum do Crüe da tour do "Girls...", Elvis Presley "Comeback Special" em 1968, Bon Jovi no "Hollywood Rock" em 1990 e Led Zeppelin do dvd "The Song Remains the Same".

domingo, 1 de julho de 2012

30 Years of Thunder



A tour "30 Years of Thunder" do W.A.S.P. promete ser o maior espetáculo criado pela banda. Com aproximadamente duas horas, o show será dividido em três partes. Na primeira parte, eles tocarão músicas dos primeiros quatro álbuns. Na segunda parte, eles tocarão "Crimson Idol" por cerca de 25 minutos acompanhado do filme. A terceira parte vai ser uma mistura de músicas novas com músicas antigas e algumas surpresas. Este show, promete ainda mais pirotecnia e mais produção visual com elementos dos primórdios do W.A.S.P.. Por enquanto, ainda não há datas para o Brasil.


Hell or Hallelujah

Ouça o novo single do Kiss,"Hell or Hallelujah", aqui :